De trem pela Europa Ocidental: o be-a-bá
Pode não ser sempre o mais barato ou rápido –mas é uma delícia
Inspirados na nossa viagem pela Transiberiana, uma grande rota de trem na Rússia e onde estamos agora, decidimos escrever um be-a-bá se você também pensa em viajar com este modal. Cada país ou região terá um sistema diferente, então vamos começar pela Europa Ocidental, região que recebe milhões de turistas brasileiros por ano e onde adquirimos muita experiência sobre trilhos.
Sejamos sinceros: viajar de trem pela Europa não é, necessariamente, a forma mais rápida ou barata de chegar a um destino, pois há várias companhias aéreas de baixo custo e empresas de ônibus que atuam na região. Mas é uma opção que nós, brasileiros, não contamos em nosso país.
Ao fazer uma pesquisa rápida para a próxima segunda-feira, por exemplo, entre as francesas Paris e Lyon, o trem é o mais rápido (2 h), mas não o mais barato (29 euros), perdendo em valor para o ônibus (14 euros), que é mais lento (5 h 30). O avião perde em ambos os quesitos (5 h 20 o voo mais barato, que não é direto, e passagem a 160 euros).
Já se a idea é ir da capital francesa a Berlim (Alemanha), o trem não é nem o mais barato (261 euros), nem o mais rápido (8 h). O ônibus sai mais em conta (53 euros) e é o mais lento (19 h), enquanto o avião é o mais rápido (2 h) e com preço mediano (90 euros).
Mas também sejamos sinceros: viajar de trem é uma delícia! E tem vantagens como partir e chegar ao centro das cidades, apreciar a paisagem e não estar sujeito a atrasos devido tráfego pesado nas estradas —o que não quer dizer estar imune a intempéries no trajeto. A Pati já teve que descer de um comboio para outro, no meio do nada da Suíça, por causa de um trecho em obras e só entendeu o que era para fazer porque seguiu a manada.
Agora, vamos ao que interessa: o básico do básico antes de partir.
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